Em sua 25ª participação na Indy 500, o brasileiro Helio Castroneves levou o #06 da Meyer Shank Racing, equipe da qual é sócio, ao 10º posto na 109ª edição da centenária prova, apesar de receber a bandeirada em 13º. A alteração foi decorrência das punições técnicas impostas aos pilotos Marcus Ericsson (2º) e Kyle Kirkwood (6º), da Andretti, e Callum Ilott (12º), da Prema.Independentemente disso, embora tenha estado entre os 10 primeiros na parte final das 200 voltas, mesmo largando em 22º, algumas ocorrências o impediram de obter um resultado mais destacado. “O carro estava fantástico!”, exclamou o pentacampeão de Indianapolis. Exatamente por esse motivo, lamentou o desfecho da disputa, influenciado pelo encadeamento de fatores adversos.Talvez o mais significativo tenha sido a caixa de câmbio. “Optamos por uma relação de marchas que se mostrou não tão eficiente como esperávamos, pois batia no limitador em algumas ultrapassagens”, explicou. Experiência e prudênciaHelio foi cauteloso no início da prova, visando evitar incidentes comuns nessas circunstâncias. Depois do primeiro pit na volta 24, já estava em 12º no primeiro quarto de corrida. Apesar de perder quatro posições no segundo pit (volta 61), conseguiu se recuperar e parou pela terceira vez, na 87ª passagem, quando estava em 10º.Após os pits das voltas 132 e 166, solidificou-se em 8º naquele que seria o stint final, no qual assinalou a melhor volta da prova, a 175ª, com média de 226,178 mph (363,9 km/h) em 39s7916. O “balde de água fria”, porém, veio logo a seguir.A equipe reavaliou os cálculos e o piloto precisou abandonar o avanço decisivo para economizar combustível. O objetivo era evitar uma sexta parada, que o tiraria do bloco vanguardeiro. Mas tanto esforço não foi o bastante e Helio teve de parar na 199ª e penúltima volta para evitar pane seca. Quando retornou à pista, já era 13º. “Isso doeu”, completou.A vitória foi conquistada por Alex Palou, da Chip Ganassi Racing. O resultado completo está aqui.
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